segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lu & Ju

Há conscidências extremamente felizes que identificamos quando vamos percorrendo o caminho de nossa vida. Pessoas que encontramos e que, por algo completamente inexplicável, grudam em nossa alma, mesmo que sua presença seja rara. Esse singelo texto é para duas dessas pessoas, as duas mulheres que mais gostei de ter conhecido no ano passado, que, por um acaso nasceram no dia 21 de Fevereiro: Luísa Cardoso e Juliana Casanova.

A primeira, Luísa, é de uma caoticidade florida de fazer qualquer homem (ou mulher) se apaixonar. Tem uma sensibilidade invejável aliada a um pavio extremamente curto. É uma espoleta chorona que faz com que sua ausência traga à vida do outro um tédio de uma fuderosidade implacável. Ela poderia ser isso tudo sem ser, esteticamente, perfeita... o problema é que ela é a mulher mais gata que eu já conheci. Um dia escrevi isso pra ela:

Menina-sorvete
Derrete-se frente ao belo
Frente ao espelho
Frente ao mar de gente
Que a observa
 
A segunda, Juliana, é uma raposinha nata! É do tipo de mulher que transparece uma falsa ingenuidade que consegue seduzir qualquer um... principalmente aquele que percebe que, de ingênua, ela não tem nada. É de um sorriso cativante, principalmente quando está bêbada, e de uma timidez capaz de tocar fogo em qualquer assexuado.  Ela também foi minha inspiração (e expiração, não posso negar) em alguns momentos... esse, por exemplo:

A minha menina azucrina
Meu solitário viver
Meu solitário querer
É, quiça, minha vacina

Contra a tristeza que ela
Só ela
Pode diluir
Em seu mar de virtudes

Até que meu peito confesse que ama
Cansado de sua vida cigana
A mais bela Juliana.
 
Enfim... feliz existência para as duas! Aniversário passa muito rápido!

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