domingo, 5 de julho de 2009

Filme




Eis que esse momento viria.


Esbugalhados. Meus olhos eram portadores deste adjetivo hiperbólico e, nunca antes, tão verdadeiro. Confesso, esperava menos... Confesso, eu nunca na minha vida quis tanto ser mais! Mais bonito, mais forte, mais corajoso para dar-lhe, logo de cara, um beijo completamente devastador de mentes, completamente orgasmático, completamente convencedor.


O impossível parecia apenas uma mera fagulha de medo, pois, seu abraço parecia que tinha sido feito pra mim desde outras épocas, como o seu sorriso, como a sua voz, como o seu beijo dado e ainda não encontrado, como tudo o que eu conhecera apenas virtualmente. Como tudo pelo qual eu era apaixonado antes mesmo de conhecer.
Não falo de idealismos, falo de ser, sem saber o motivo. E como os filmes, prefiro sentir do que entender, deixo pra tentar entender depois do término.

E que esse filme, eu nunca entenda.

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