quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ao Pai-Xamã

Para Roberto Piva



Tu, que fizestes de mim neto dos beats
Agora decides chocalhoar esferas distantes
Tu, nobre pai-xamã das letras
Logo tu que, em brasa, com tua alma maldita
Com tua dita alma, ditastes palavras ao vento
Sementes, d'onde brotaram pequenos xamãs
E o verbo se fez pó

O pó que usaremos para ressuscitá-lo
Amanhã e sempre.

Um comentário:

  1. eu não conheço o trabalho dele, mas com certeza ele devia ser muito bom.
    :)
    poema lindo.

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