Ó meu pedaço
A cada passo...
Terno e compasso...
Em teu cangote, inebriado...
Um Paço à frente e caímos no rio!
E três Paços, do outro lado...
Tenha coragem, meu futuro amor!
Não tenha medo...
Pegue meu dedo...
E desfilemos pelo Recife em torpor...
Ó meu pedaço...
A cada passo...
Eu te embaraço...
E teu ouvido, já cansado...
Um passo atrás e caímos no cio
E três à frente, num enlatado...
Tenha coragem, meu futuro amor!
Por seu ouvido...
E sua libido...
E teu amor será aprisionado...
Em meu nobre corpo, se assim permitires...
Peço pra não resistires...
Pois teu medo é como um imbecil satanás...
Que só satisfaz...
Aquela que, do medo, quer se alimentar
E se guiar...
Pelo neutro derivado de teus traumas
Mas nossas almas...
Esperam se entrelaçar...
Até tua alma virar...
A maior de minhas taras
De teus escudos
Farei vasos de flores
De teus medos
Farei vazão de amores
Pescoço de algodão-doce.
Nenhum comentário:
Postar um comentário