Meu inconsciente declama
Centenas de palavras de ordem
Com o fervor de um discurso
Acaba atingindo meu pulso
E ainda diz para mim
Sua vida deve ter fim
Glorioso como poucos
Meu coração se estende
Naquele ardente asfalto
E padece como um passarinho
Que rebelde, foge do ninho
Mesmo sem saber voar
Coração, não sabes amar
E que glória se faz ao padecer
Sem entender as próprias palavras de ordem?
Melhor seria nem nascer
À deixar que as maresias nos assolem?
Então deixo a vida
Como deixo o palco
No tempo em que tudo era lindo
No tempo em que eu sofria sorrindo
Com as cortinas abertas
Centenas de palavras de ordem
Com o fervor de um discurso
Acaba atingindo meu pulso
E ainda diz para mim
Sua vida deve ter fim
Glorioso como poucos
Meu coração se estende
Naquele ardente asfalto
E padece como um passarinho
Que rebelde, foge do ninho
Mesmo sem saber voar
Coração, não sabes amar
E que glória se faz ao padecer
Sem entender as próprias palavras de ordem?
Melhor seria nem nascer
À deixar que as maresias nos assolem?
Então deixo a vida
Como deixo o palco
No tempo em que tudo era lindo
No tempo em que eu sofria sorrindo
Com as cortinas abertas
acho que esse foi um dos mais chocantes!
ResponderExcluir:O hehe
sei lá, me identifiquei mais eu acho...
fora os lindos que vc fez pra mim né, oooobvio!
perfeito demais esse.
beijos.
hehehehe...
ResponderExcluiresse poema é antigo. mas sempre acchei que tinha um pouco a ver com Boal.
outra: vc é uma fonte de inspiração inesgotável.