sexta-feira, 12 de junho de 2009

Fases da Lua




Quer ficar? Eu deixo! (...) Vai não... por favor.

Encerra essa mazela, vai, diz que vai ser pra sempre, uma mentirinha não faz mal a ninguém. Diz que me ama, uma mentirinha não faz mal a ninguém. Diz que eu sou o homem da tua vida, uma mentirinha, definitivamente, não faz mal a ninguém.

Quer saber? Te fode! Nem de mentira eu gosto! Porra de ser pra sempre, porra de ser homem da tua vida... No final das contas tu quer pica. E no dia que eu te comer e tu não gozar, tu vai querer outra pica, e depois outra, e depois outra, e outra, e outra.


Desculpa, acho que exagerei. Sou louco por você, não vivo sem você. O certo é que você me deixa inseguro, meu amor. Faz de mim um ser bipolar, incerto sobre as coisas entre nós dois. Nunca sei o que é certo quando estou contigo, nem sei se é certo estar contigo. Puta merda, sequer sei se estou contigo. Estou?

Tomar no cu, porra! Ta achando que eu sou teu fantoche é? Teu mamulengo? Sou menino não, rapariga! Tu fica aí com esse teu gueri-gueri, nem fode nem sai de cima e eu me fodo. Fico nessa de homem apaixonado, e, no final das contas, tu vai é me dar um chute no rabo. Vou ser bem sincero contigo, tu só me traz mazela, só me faz sofrer, só me tira do sério... nem foder direito tu sabe, nunca vi, uma rapariga que não sabe foder. Quer saber??? Quer saber??? Te fode!

Eu te amo.

3 comentários:

  1. Muito bom esse conflito!! Amar, odiar, odiar o não amor do outro, odiar o seu amor pelo outro que diz te amar, mas não como vc precisa!
    To nele, agora!

    ResponderExcluir
  2. Não te Amo

    Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
    E eu n'alma - tenho a calma,
    A calma - do jazigo.
    Ai! não te amo, não.

    Não te amo, quero-te: o amor é vida.
    E a vida - nem sentida
    A trago eu já comigo.
    Ai, não te amo, não!

    Ai! não te amo, não; e só te quero
    De um querer bruto e fero
    Que o sangue me devora,
    Não chega ao coração.

    Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
    Quem ama a aziaga estrela
    Que lhe luz na má hora
    Da sua perdição?

    E quero-te, e não te amo, que é forçado,
    De mau feitiço azado
    Este indigno furor.
    Mas oh! não te amo, não.

    E infame sou, porque te quero; e tanto
    Que de mim tenho espanto,
    De ti medo e terror...
    Mas amar!... não te amo, não.

    Almeida Garret

    ;)

    Obrigada pelas visitas!
    Gostei do seu blog também!!
    Estou a minutos tentando achar palavras para comentar esse post, mas ele fala por si e dispensa comentários. O amor tem dessas coisas... =P
    Ah! E o texto achei que tinha a ver!

    Apareça sempre!

    ResponderExcluir