terça-feira, 17 de novembro de 2009

Inevitável Amor


Pra que fugir
Do inevitável amor?
Se as nossas vidas nos pedem mais
E não quer que olhemos pra trás


Então, pra que se impôr


Pra que fugir
Do interminável amor?
Se o destino me fez e te fez capaz
De vivermos um amor sagaz


Capaz de fugir da dor


Busco teu sorriso em cada luar
Procuro teu cheiro em cada sonhar
E tua pele, tua gota, nascente e foz


Ouço tua voz em conchas do mar
Meu amor é só teu, só falta entregar
E quero o teu: meigo, passivo ou feroz


Tire nossos pesos, correntes
E seja dos meus entes
Aquela donzela, rainha bandida
O amor da minha vida.


E pare de fugir
Do inevitável amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário