quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Alma Falida


Indireto ser,
Que,
Serenamente,
Invade a praia deserta
Do meu sentimento.

Torna-se um ser,
Que vai além
De uma entidade,
Torna-se instância
De salvamento

De uma alma perdida
Falida;
Entregue às baratas
E, por elas, rejeitado.

Com a missão impedida
Indevida:
É a emissão de bravatas
Estando acorrentado.

Mas não há grilhões...
Nem há paredes...
Não há poderes
A me controlar...

Nem o meu amor...
Nem o meu medo...
Irão mais me guiar!

Mas tu,
Ser indireto e sereno
Me fizestes pequeno
diante de tua superioridade

Que arde.

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