domingo, 7 de fevereiro de 2010

Gatinha-Gateau


Com os meus olhos
Mato a minha fome
Que, toda, te come
Como se fora uma sobremesa

Com meus olhos
Chamo o teu nome
Para que você retome
A deixar minha alma acesa

Pois és tão quente por dentro
E um sabor doce, de ti, exala
E um tremor, cujo epicentro
É negro como uma senzala

E você, minha Preta-Branquela
Me deixou com uma sequela
Que a minha alma até já acatou

Pois ao olhar para a senhora
Só penso em te comer, agora
E fazer de ti minha Gatinha-Gateau!

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