sábado, 20 de fevereiro de 2010

Paradoxa(rros)



Esfera de fogo
Congelada em meus olhos
Serenos de ódio
É isso que vejo que sou

Diante de tua figura
Demoniacamente pura
Que meu corpo reclama
E inflama, e ama na cama

De espinho que é o teu coração
De espinho que é o teu coração

E neste meio-dia sombrio
Derretendo de frio
És o calor que preciso

Para morrer congelado de amor!
Para morrer congelado de amor!

Ou para amar aquecido de morte.

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