terça-feira, 12 de maio de 2009

Todos Para Uma. (2009)


Eis que surge, oriunda do infinito, aquela que vem para surtar meu pensar, minha ética, meu bem e mal-estar, meu querer e meu agir. Oriunda do infinito, isso mesmo, ela não pode ter vindo do nada, ela não pode ir para o nada, ela não pode viver sem que seja nada meu.

O que tem naquele sorriso que se torna dona das minhas palavras? Sei que elas, as palavras, são metade de quem as fala e metade de quem as ouve, mas ela as têm por completo, cada letra, cada acento, cada erro ortográfico e gramatical é dela, até os neologismos, os “te amoros” da vida.

"Nunca deixei de saber o que escrever, nem nunca foi tão óbvio para quem eu escreveria"

Cada poema, cada verso, cada sentimento inquieto, retilíneo e circular. Tudo é dela, todos vão para ela, pior, todos nasceram dela. Sou um instrumento da poesia que habita o interior dela, sou apenas o poeta dela. Ela me seduz com as palavras que eu escrevo

Deveríamos nos livrar, de uma vez por todas, da sedução (apenas) das palavras!

3 comentários:

  1. Meninoooo!!!

    Isso vai dar é em casamentoooo!!!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. "Ela me seduz com as palavras que eu escrevo"

    PTQPR!!!

    UM DIA EU VOU TER ALGUEM PRA ME FALA ISSO!!!

    =(

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  3. "Nunca deixei de saber o que escrever, nem nunca foi tão óbvio para quem eu escreveria"

    Eu já li isso em algum outro lugar :D incrivel demais é você.
    beijos.

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