quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O diário de Gui, a magrela.

De tantas formas já me tocaram, alguns de uma forma completamente insuportável, ora monótona, ora espalhafatosa demais. Outros, com uma maestria genial, fizeram de meu corpo sensível o caminho mais curto para o nirvana, ou mesmo para o mais orgasmático dos infernos.

Já me usaram de uma forma frenética, quanto mais movimentos por segundo, melhor. A superficialidade desses movimentos é o que incomoda. Eu sei que é algo inerente a qualquer tecnicismo exacerbado. As vezes não é a velocidade que importa, e sim, o jeito de se fazer a coisa.

Já me pegaram com força. Quase me arrombo toda. As pancadas e o peso, ou seja, a intensidade brutal. É uma forma que pode até satisfazer, mas, falta um pouco de suíngue, algo que atinja a alma, algo mais preciso e menos incômodo de agradar durante o ato.

Também já rolou de uma forma mais suave, contínua, quase que tântrica, quase que transcendental. O céu foi o limite, mas... faltou um pouco mais de velocidade, um pouco de violência, sei lá... agradar completamente é difícil.

O que importa é emitir sons diferentes a cada estilo e sentir o orgasmo alheio. Guitarras foram feitas pra isso.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Adorei "gui" e essa comparação ao feminino que foge ao vulgar e ao grotesco.
    É "tântrico" e por isso sensacional!

    PS: sobre quinta, desculpa.


    bjus

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