segunda-feira, 6 de abril de 2009

Bate-Papo Sócio-Demoníaco (2004)

Desafio-te a tentar me destruir
Famigerado demônio da tristeza
Podes mesmo chegar a me exaurir
Mas ainda andarei com a certeza

Que tudo está quase acabado
Mas nada me leva a pensar
Que você é um safado
Então não vou te destratar

Desafio-te, então, a tentar definir
Num bar, tomando uma cerveja
Tudo aquilo que segui
Desde a gula até a avareza

Se você conhece o “Prateado”
Podes então me confirmar
Somos filhos bastardos?
Se somos, posso afirmar

Que Deus é fuderoso e fuleiro
E não brinca em serviço não
Pois na sombra de sua clareza
Ele cria a própria escuridão

E do que ele reclama, então?

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