quinta-feira, 30 de abril de 2009

J, P. (2009)

Pernambucana.
Leoa, extrato da cana
Amontoas toneladas de matérias
Em cima de meu ser

Pois teu olhar me enterra
Teu olhar me acelera
Teu olhar: minha queda livre!

Pernambucana
Não me livre dessa queda...
Amontoe matérias e sonhos
Em cima de meu ser

Pois teu olhar é serpente
Que envenena
Mas não consegue matar

Apenas me faz cair, cair, cair...
Até os céus.

Do teu infinito particular.

4 comentários:

  1. Sem palavras! P E R F E I T O eu ainda quero escrever assim! :D muito obrigada por essas sábias palavras... apesar de eu não merecer!
    Incrivel... :D você não existe!

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  2. noooooossa! olha juuu :D
    cara, adorei seu blog! parabéns!

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  3. Vc merece sim, Ju. isso e muito mais... o poema nao ficou a sual altura, desculpe.

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  4. e Luiza... obrigado pelos elogios. seu blog eh maravilhoso..

    e Ju merece estar ali!

    =)

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